13 de Agosto de 2013: 8 Anos de morte do deputado e ex-governador Miguel Arraes.
O deputado
federal Miguel Arraes, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e
ex-governador de Pernambuco, morreu no dia 13 de agosto de 2005 aos 88 anos no
Hospital da Esperança em Recife, após passar dois meses internado. Arraes
morreu em função de falência múltipla dos órgãos. Ele sofria de infecção pulmonar
e respirava com a ajuda de aparelhos. Estava sendo submetido a sessões diárias
de hemodiálise devido a problemas nos rins.
Carreira
Miguel
Arraes de Alencar foi eleito governador de Pernambuco três vezes. Nascido em 15
de dezembro de 1916, em Araripe, Ceará, ele iniciou sua carreira política em
1948, ocupando o cargo de secretário estadual da Fazenda, durante o governo de
Barbosa Lima Sobrinho em Pernambuco.
Em 1962,
Arraes foi eleito pela primeira vez governador de Pernambuco, porém não
concluiu o mandato sendo deposto pelo golpe militar. Teve passagens por algumas
prisões brasileiras, seguindo para a Argélia em 25 de maio de 1965. Após 14
anos de exílio, voltou ao Brasil beneficiado pela anistia e ingressou no PMDB.
Nas
eleições de 1980, foi o deputado federal mais votado do Nordeste e, quatro anos
depois, retornou ao governo de Pernambuco pelo voto popular. Em 1990, Arraes
deixou o PMDB e filiou-se ao PSB, pelo qual se elegeu deputado federal no mesmo
ano. De 1994 a 1998 ocupou pela terceira vez o cargo de governador de
Pernambuco. Em 2002, vence sua última eleição, elegendo-se deputado federal.
Parente do
escritor José de Alencar e do primeiro general-presidente da ditadura, Humberto
de Alencar Castelo Branco, Miguel Arraes era casado com dona Madalena. Tinha
dez filhos e um de seus netos é o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo
Campos.
Ao receber
a notícia da morte de Arraes com “profunda comoção” por considerar o socialista
uma das figuras mais importantes da política pernambucana e nacional, o neto de
Miguel Arraes, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia e atualmente governador de
Pernambuco Eduardo Campos definiu o sentimento da família como “dor e saudade”.
“Perdemos um amigo, um companheiro e um líder. Mas a atitude dele é tão digna que
vai se perpetuar. Pessoas como Arraes não morrem, transcendem o tempo, assim
como os poetas, que, mesmo depois de desaparecerem, são capazes de emocionar,
consolar e entusiasmar.” Campos definiu o avô como “um homem que tinha um
sentimento maior que o mundo“
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