quarta-feira, 14 de agosto de 2013

13 de Agosto de 2013: 8 Anos de morte do deputado e ex-governador Miguel Arraes.

O deputado federal Miguel Arraes, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ex-governador de Pernambuco, morreu no dia 13 de agosto de 2005 aos 88 anos no Hospital da Esperança em Recife, após passar dois meses internado. Arraes morreu em função de falência múltipla dos órgãos. Ele sofria de infecção pulmonar e respirava com a ajuda de aparelhos. Estava sendo submetido a sessões diárias de hemodiálise devido a problemas nos rins.

Carreira

Miguel Arraes de Alencar foi eleito governador de Pernambuco três vezes. Nascido em 15 de dezembro de 1916, em Araripe, Ceará, ele iniciou sua carreira política em 1948, ocupando o cargo de secretário estadual da Fazenda, durante o governo de Barbosa Lima Sobrinho em Pernambuco.

Em 1962, Arraes foi eleito pela primeira vez governador de Pernambuco, porém não concluiu o mandato sendo deposto pelo golpe militar. Teve passagens por algumas prisões brasileiras, seguindo para a Argélia em 25 de maio de 1965. Após 14 anos de exílio, voltou ao Brasil beneficiado pela anistia e ingressou no PMDB.

Nas eleições de 1980, foi o deputado federal mais votado do Nordeste e, quatro anos depois, retornou ao governo de Pernambuco pelo voto popular. Em 1990, Arraes deixou o PMDB e filiou-se ao PSB, pelo qual se elegeu deputado federal no mesmo ano. De 1994 a 1998 ocupou pela terceira vez o cargo de governador de Pernambuco. Em 2002, vence sua última eleição, elegendo-se deputado federal.

Parente do escritor José de Alencar e do primeiro general-presidente da ditadura, Humberto de Alencar Castelo Branco, Miguel Arraes era casado com dona Madalena. Tinha dez filhos e um de seus netos é o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.


Ao receber a notícia da morte de Arraes com “profunda comoção” por considerar o socialista uma das figuras mais importantes da política pernambucana e nacional, o neto de Miguel Arraes, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia e atualmente governador de Pernambuco Eduardo Campos definiu o sentimento da família como “dor e saudade”. “Perdemos um amigo, um companheiro e um líder. Mas a atitude dele é tão digna que vai se perpetuar. Pessoas como Arraes não morrem, transcendem o tempo, assim como os poetas, que, mesmo depois de desaparecerem, são capazes de emocionar, consolar e entusiasmar.” Campos definiu o avô como “um homem que tinha um sentimento maior que o mundo“


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