sexta-feira, 23 de agosto de 2013

LEI DA MÍDIA DEMOCRÁTICA MOBILIZA SOCIEDADE CIVIL EM SEU LANÇAMENTO NO CONGRESSO.



O projeto de lei da sociedade civil propõe a regulamentação dos artigos da Constituição de 1988 que garantem a pluralidade, diversidade e impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa, estabelecendo princípios para a radiodifusão sob concessão pública (rádio e televisão), foi lançado na ultima quinta-feira (22) no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. 
O instrumento foi levado às ruas em 1º de maio, Dia do Trabalhador, pelas entidades da sociedade civil que apoiam a campanha ”Para Expressar a Liberdade”. Desde então, já recebeu milhares de assinaturas e já terá atos de lançamento estaduais. Para ingressar no Congresso como vontade popular o Projeto de Iniciativa Popular deve receber 1,3 milhão de assinaturas. Ainda não há prazo para o término da coleta das assinaturas. A primeira contagem coletiva será realizada após o dia 22 de setembro.
O lançamento da Lei da Mídia Democrática, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações, foi aberto ao público e contou com a presença de representantes de movimentos sociais, ativistas, personalidades públicas e políticos, entre eles a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e Jandira Feghali (PCdoB), que apoiam a democratização da comunicação no Brasil. 
Apesar do que diz a Carta Magna, no Brasil há uma grave situação de concentração monopólica da mídia: poucos grupos privados e menos de dez famílias são donos dos meios de comunicação.
O projeto é um instrumento da campanha “Para Expressar a Liberdade”, realizada por entidades da sociedade civil que lutam por um sistema de comunicação democrático.

 Ele é fruto de mais de 30 anos de luta pela regulamentação das comunicações no país e está baseado nos resultados da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em 2009. A campanha “Para Expressar a Liberdade” vem mobilizando e esclarecendo a sociedade civil sobre a necessidade da descentralização e da pluralização do setor e tem recebido um amplo respaldo popular.

A população brasileira reivindica a regulamentação do que está escrito na Constituição Brasileira para que todos tenham o direito à informação e à liberdade de expressão.

Com informações do Correio do Brasil

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