terça-feira, 27 de agosto de 2013

Universitária que tentou vender bebê na web é denunciada e pode pegar 4 anos de prisão.


bebe site
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebe, nesta terça-feira (27), a denúncia da Polícia Civil sobre o inquérito que investigava as ações de uma universitária de 19 anos, que tentou negociar o bebê por R$ 50 mil pelo Facebook. A menina, nascida após apenas seis meses de gestação, morreu no Memorial São José antes que a mãe, do bairro de Casa Amarela em Recife, conseguisse concluir a venda.

A estudante foi denunciada no artigo 238, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe entrega ou promessa de crianças e pode ser condenada de um a quatro anos de reclusão, além de multa. “Ainda há a questão dos casais que se interessaram em pagar pela criança, mas que não foram identificados e, por isso, não estão sendo formalmente acusados. O MPPE pode querer investigar a denúncia deles e até pedir a prisão da estudante, se assim interpretar”, explica o delegado Geraldo da Costa.

A denúncia foi formalizada por Fabiana Sarchi Carvalho, da cidade Lauro de Freitas (BA), com quem a universitária negociou durante pouco mais de uma semana. “Não sei se você sabe, mas uma neo(natal) de hospital particular é caro. Quando ela receber alta, teremos que arcar com um prejuízo enorme. Tem um casal que se dispôs a nos dar uma ajuda de custo de R$ 50 mil, só que esse valor não cobre o prejuízo. Estamos procurando alguém que possa nos ajudar mas com um valor maior”, afirmou a pernambucana, em uma das conversas, iniciada por meio da página “Conversando sobre adoção de crianças e adolescentes”
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No diálogo, a estudante ainda faz questão de dizer “ela não tem problema nenhum. Só precisa engordar um pouco” e garante: “não temos interesse em manter vínculo com ela. Não se preocupe”. Nascida aos seis meses, com órgãos mal formados e falência múltipla, a menina faleceu no último dia 23 de julho. O pai da criança, um representante comercial, de 29 anos, afirmou desconhecer a existência da filha, fruto de um relacionamento casual. “Saímos umas três ou quatro vezes, antes das eleições, quando estava separado. Quis fazer o exame de DNA, mas a criança tinha que ficar mais forte antes e faleceu antes disso. Eu e minha família estamos arrasados”, afirma. As informações são do Diario de Pernambuco.

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