A Polícia Civil, o Ministério Público de
Pernambuco e o Poder Judiciário começaram as investigações, nesta
quarta-feira (31), sobre um suposto esquema de venda ilegal de bebês por
meio de uma página criada, no início deste mês, no Facebook. O delegado
da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), Ademir de
Oliveira, foi designado pela Polícia Civil para assumir o caso.
Segundo o delegado, a polícia vai
solicitar o Facebook os diálogos entre as mães das crianças e as pessoas
que pagariam as recompensas para avaliar se houve realmente o crime.
Ainda de acordo com ele, o crime é configurado no artigo 238 do Estatuto
da Criança e do Adolescente e tem pena de quatro anos de reclusão. O
crime é inafiançável.
Ademir alertou que o procedimento legal
para adotar crianças é procurar a Justiça, por meio da Vara da Criança e
do Adolescente. De acordo com ele, o processo requer tempo, mas é o
único confiável e dentro da lei. O delegado também lembrou que houve um
caso parecido, recentemente, no Recife, em que uma mulher tentou
negociar a venda do filho por R$ 50 mil. O bebê nasceu prematuro, passou
dois meses internado no hospital e morreu no último dia 23. Este último
caso também está sendo investigado pela GPCA. As informações são da
Folha de Pernambuco.