O
quadro atual dos reservatórios e dos sistemas de abastecimento de águas
de cidades e localidades do Interior do Ceará é considerado muito
crítico e exige dos moradores uso racional do recurso hídrico. "Em 32
anos de trabalho na Companhia não me lembro de uma crise tão grande como
essa que estamos atravessando", revela o diretor de Operações da
Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Josineto Araújo.Todas as semanas, técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), da Superitendência de Obras Hidráulicas (Sohidra), da Cagece e da Defesa Civil fazem reunião de monitoramento dos dados de volume de açudes e poços, e definem obras a serem executadas para minorar os efeitos da estiagem. "Estamos administrando o quadro e reduzimos os efeitos da seca", diz Araújo.
Em 1993, o Ceará enfrentou escassez de água e foi o Açude Orós, por meio do Canal do Trabalhador, que salvou a Região Metropolitana de Fortaleza de um colapso. Vinte anos depois, a seca voltou com força. Nesse período do ano, o quadro agrava-se, mas a situação dos sistemas de abastecimento já foi pior, na avaliação de Araújo. Em muitas áreas urbanas as torneiras são fechadas em dias alternativos ou é feito o remanejamento de liberação de água entre bairros.
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