Araripina está bem representado nas lides judiciais no Tribunal Regional Federal desta região, uma vez que os Desembargadores Federais da Quarta Turma acordaram, por unanimidade, em negar provimento a um recurso interposto pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional contra uma empresa araripinense.
Para que fique claro, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional são os advogados que representam a Receita Federal na justiça, quando estão cobrando judicialmente dívidas fiscais dos contribuintes.
Na decisão do proferida pelo Tribunal Federal, todos os desembargadores incluindo a relatora, Desembargadora Margarida Cantarelli, seguiram o entendimento contido na defesa do advogado da empresa.
Para nossa surpresa e orgulho, o então advogado da empresa é o amigo tributarista Dr. Wlisses Menezes, que também possui escritório em Araripina.
Em conversa informal com o profissional, ele enfatizou a necessidade de ser especializado em tributário para se ter sucesso nas demandas contra os procuradores da Fazenda Nacional, que são os advogados altamente especializados e mais preparados do pais.
Ainda ressaltou que as Fazendas Públicas possuem uma mega estrutura, para exigir da população dividas fiscais que muitas vezes são ilegítima, enquanto a maioria dos empresários encontram-se sem qualquer assistência jurídica especializada, tendo que se socorrer à advogados sem expertise em tributos ou aos seus contadores, que não tem obrigação de entender as ciências jurídicas.
Também ressaltou que a maioria dos empresários da região ainda pagam uma elevada carga tributária, devido ao hábito contumaz de consultar os profissionais de contabilidade a respeito de seus DIREITOS LÍQUIDOS E CERTOS, frente as entidades arrecadadora de tributos, ao qual o correto seria consultar um profissional operador do direito, que é o profissional capacitado para analisar os direitos, as garantia e as aberrações do poder de tributar.
Destacou ainda, que alguns profissionais de contabilidade têm que se modernizar, aderindo à interação com os profissionais da ciências jurídica, pensando no melhor para seus clientes, pois não podemos continuar trilhando o caminho mais óbvio, o do parcelando de dívidas prescritas junta à Receita Federal e a SEFAZ, mas sim buscar novos caminhos aos quais já vem conduzindo, a um bom tempo, os empresários dos grandes centros, à resultados fiscais mais eficientes, pelo Brasil a fora.
Para finalizar a conversa brincou, dizendo que tributaristas e contadores inteligentes correm o risco de enriquecerem juntos, fazendo uma referência ao best-seller de Gustavo Cerbasi.
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