quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Made em Araripina.



Araripina está bem representado nas lides judiciais no Tribunal Regional Federal desta região, uma vez que os Desembargadores Federais da Quarta Turma acordaram, por unanimidade, em negar provimento a um recurso interposto pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional contra uma empresa araripinense.
 
Para que fique claro, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional são os advogados que representam a Receita Federal na justiça, quando estão cobrando judicialmente dívidas fiscais dos contribuintes.
 
Na decisão do proferida pelo Tribunal Federal, todos os desembargadores incluindo a relatora, Desembargadora Margarida Cantarelli, seguiram o entendimento contido na defesa do advogado da empresa.
 
Para nossa surpresa e orgulho, o então advogado da empresa é o amigo tributarista Dr. Wlisses Menezes, que também possui escritório em Araripina.
 
Em conversa informal com o profissional, ele enfatizou a necessidade de ser especializado em tributário para se ter sucesso nas demandas contra os procuradores da Fazenda Nacional, que são os advogados altamente especializados e mais preparados do pais.
 
Ainda ressaltou que as Fazendas Públicas possuem uma mega estrutura, para exigir da população dividas fiscais que muitas vezes são ilegítima, enquanto a maioria dos empresários encontram-se sem qualquer assistência jurídica especializada, tendo que se socorrer à advogados sem expertise em tributos ou aos seus contadores, que não tem obrigação de entender as ciências jurídicas.
 
Também ressaltou que a maioria dos empresários da região ainda pagam uma elevada carga tributária, devido ao hábito contumaz de consultar os profissionais de contabilidade a respeito de seus DIREITOS LÍQUIDOS E CERTOS, frente as entidades arrecadadora de tributos, ao qual o correto seria consultar um profissional operador do direito, que é o profissional capacitado para analisar os direitos, as garantia e as aberrações do poder de tributar.
 
Destacou ainda, que alguns profissionais de contabilidade têm que se modernizar, aderindo à interação com os profissionais da ciências jurídica, pensando no melhor para seus clientes, pois não podemos continuar trilhando o caminho mais óbvio, o do parcelando de dívidas prescritas junta à Receita Federal e a SEFAZ, mas sim buscar novos caminhos aos quais já vem conduzindo, a um bom tempo, os empresários dos grandes centros, à resultados fiscais mais eficientes, pelo Brasil a fora.
 
Para finalizar a conversa brincou, dizendo que tributaristas e contadores inteligentes correm o risco de enriquecerem juntos, fazendo uma referência ao best-seller de Gustavo Cerbasi.

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