Diante do clima de tensão entre
estudantes e profissionais de medicina com representantes do Governo
Federal, na abertura do Congresso Brasileiro de Educação Médica, neste
domingo (20), o governador Eduardo Campos (PSB) avaliou que a Medida
Provisória 621/2013, que autoriza governo federal a contratação de
profissionais brasileiros e estrangeiros para atuar em áreas carentes, é
fruto da falta de planejamento na formação de médicos brasileiros.
“Precisamos reconhecer que o Brasil
falhou na formação de médicos. Se hoje o Brasil importa profissionais é
porque falhou em escutar fóruns como este”, afirmou o socialista, sendo
aplaudido pelo público.
Antes do discurso do socialista, o clima
era propício para uma fala contundente contra o programa. A presidente
da Associação Brasileira de Educação Médica, Jadete Lampert, foi
aplaudida ao criticar o programa pela falta de diálogo.
Representando o Ministério da Saúde, o
secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da
Saúde, Mozart Sales (PT), defendeu que Governo Federal considera “o
debate fundamental” e reconheceu a necessidade de melhorias na rede de
saúde. No final da sua fala, ele foi duramente vaiado pelos estudantes.
Com o terreno preparado, a bola estava levantada para o presidenciável
cortar com suas críticas. As informações são da Folha de Pernambuco.
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