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| Participarão do encontro prefeitos, governadores, movimentos sociais e membros da academia. |
Segundo Dilma, estão sendo chamados prefeitos, governadores, movimentos sociais, o Fórum Nacional de Secretários de Transporte, setores da academia, prestadores de serviço de transporte e trabalhadores do setor.
— A maioria dos municípios usa hoje, em 2013, a metodologia desenvolvida pelo Geipot [Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, já extinta] em 1984 e atualizada em 1993. Portanto, 20 anos atrás.
Durante reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), Dilma disse que o País é pobre em investimentos em mobilidade urbana, com um espaço “extremamente desigual” e o trânsito afetando toda a população.
— Esse processo de alimentar a desigualdade e não dar soluções a ela acaba atingindo toda a população, mesmo aqueles que têm uma renda maior, porque são impactados por um trânsito absurdo e infernal.
A presidente lembrou que foi o “transporte de má qualidade, extremamente apertado, como sardinha, e com uma frequência não tão adequada em várias partes do nosso País” que desencadeou as manifestações que tomaram as cidades de todo o Brasil durante o mês de junho. Ela ressaltou que a questão é muito importante.
Entre as ações do governo para tentar melhorar a área depois da movimentação popular, Dilma citou o anúncio, feito em junho, de R$ 50 bilhões para obras de infraestrutura urbana e o início do diálogo com governadores, na semana passada, para selecionar novos projetos a serem implementados no setor de transporte.
Dilma também criticou a histórica falta de investimentos em metrô, nas grandes cidades, considerado muito caro no passado e desconsiderado por muitos gestores.
— Agora, como ter uma cidade com 20 milhões de habitantes sem transporte subterrâneo? Como é possível sem que isso leve a uma desarticulação integral da cidade?.
Para evitar prejuízos maiores no futuro, a presidente destacou a importância das cidades médias se planejarem para evitar os problemas das grandes metrópoles.
— Em especial, temos condição de salvar as cidades médias, que crescem de forma celerada e que ainda podem ter um processo de planejamento anterior ao caos. Porque nas cidades grandes são necessários, agora, dois processos: um emergencial, para conter o caos, e outro de planejamento, para estruturar uma cidade de forma adequada
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