Nos
seus sete anos de existência, rede se consolidou como ferramenta
indispensável para congressistas, políticos em geral e formadores de
opinião pública
Washington – Presidentes e primeiros-ministros, líderes sul-americanos e quase todo o Congresso americano têm usado o Twitter para defender e divulgar suas plataformas políticas. Mas, afinal, o pequeno passarinho azul tem ajudado ou atrapalhado na transmissão dessas mensagens?
Nos seus sete anos de existência, o microblog, que anunciou que em breve fará uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), consolidou-se como ferramenta indispensável para congressistas, políticos em geral e formadores de opinião pública, que buscam influenciar o debate em seus respectivos países.
Com o Twitter, eles esperam mandar seu recado nos seus próprios termos e, muitas vezes, sem filtros.
Quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu por fim ao suspense e declarar a vitória em sua reeleição contra o republicano Mitt Romney, foi o Twitter – e não a mídia tradicional – que ele escolheu para anunciar “mais quatro anos”. Foi o tuíte mais retuitado de todos os tempos.
Obama é o político com maior número de seguidores no microblog, com um recorde de 36,5 milhões de pessoas.
Congressistas de todas as tendências estão aderindo cada vez mais à tecnologia digital, alimentando freneticamente o ciclo de notícias com seus tuítes. Em 140 caracteres (ou ainda menos), eles comentam seus posicionamentos políticos, reações a todo tipo de evento, além de publicar fotos com seus eleitores (no formato “selfie”).
O Twitter se tornou o verdadeiro e crucial serviço de mídia em tempo real para a dinâmica legislativa e para campanhas políticas, atingindo o ápice e se consolidando na última corrida à Casa Branca, em 2012.
“Os políticos não têm escolha, na verdade, eles precisam entrar no Twitter”, disse o especialista Marcus Messner, professor da Escola de Comunicações de Massa da Virginia Commonwealth University.
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