O consultor Aparecido Pianuci tem 57 anos. Ajudou a desenhar a fábrica desde os primeiros traços no papel. |
A indústria Maxx Amidos do Brasil que surgiu em
Araripina em 2007 deveria ter ficado pronta e funcionando em dois anos com o objetivo
de atender toda produção da mandioca da região. Tinha a pretensão inicial de
produzir 600 toneladas por dia de féculas de mandioca.
A obra atrasou e a
Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que construiria uma ligação só
para atender o novo cliente, esperou para ver. Mesmo assim, bem antes de
pronta, a fábrica recebeu água na porta. Depois o problema passou a ser os
agricultores, futuros fornecedores da indústria: eles não plantam mandioca, a
matéria-prima da Maxx, em quantidade suficiente. Ora, será que o
tamanho do investimento não houve recursos para realizar uma pesquisa sobre a
produção da mandioca antes?
Não sabemos o valor
exato do valor que já foi destinado a essa fábrica que não funciona, não gera
emprego e muito menos renda, mas sabemos que o valor que já foi gasto daria
perfeitamente para construir escolas, creches e até mesmo um moderno hospital
com UTI e tudo mais.
Se não houve uma mudança
de plano para reutilizar aquela estrutura para beneficiar outros produtos, a
Maxx Amidos caminha para se tornar o maior elefante branco da historia da
região do Araripe, e isso é lamentável porque foi construída com dinheiro
público.
Com informações do UOL
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