“Diálogo federativo tem que ser ampliado”, diz presidente nacional do PSB.Para governador de PE, Dilma Rousseff tem se esforçado nessas conversas.
O
governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos,
afirmou, nesta quarta-feira (28), que o governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Siva tinha um diálogo mais intenso do que o atual, e
cobrou da presidente Dilma Rousseff que a conversa com governadores e
prefeitos seja ampliada. "Diálogo... É sempre importante que haja mais. E
todos sabem que a gente vinha de um processo de diálogo muito mais
intenso sob a liderança do presidente Lula", disse. A declaração foi
dada nesta quarta-feira (28), durante o evento de entrega de 15 vans
adaptadas a deficientes físicos para o programa Pernambuco Conduz, na
sede provisória do governo, no Centro de Convenções, em Olinda.
De
acordo com Campos, o ex-presidente Lula tinha maior aptidão e treino
para o diálogo com os estados por causa de sua formação política, mas
Dilma Rousseff tem se esforçado a procurar sempre mais os governantes.
"Não é culpa dela, é oportunidade. Ela tem desenvolvido essa habilidade
do diálogo, tem feito esforço nos últimos tempos, mas o diálogo
federativo tem que ser ampliado", disse, destacando que a força da
presidente é meritória mas precisa ser redobrada. Ainda na terça-feira, o
governador parabenizou o diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que
acompanhou o senador boliviano Roger Pinto Molina na fuga para o Brasil,
mostrando opinião contrária à da presidência da República.
Campos
afirmou, ainda, que os últimos dois anos exigem do país um momento de
bom senso e responsabilidade por causa das dificuldades econômicas
enfrentadas. E continuou evitando falar das eleições presidenciais em
2014. "A nossa preocupação nesse instante é com o país, é uma coisa
muito mais profunda. O Brasil há dois anos tem dificuldades econômicas
e, por mais que tenha havido iniciativas do governo, não retomamos o
crescimento como gostaríamos".Geraldo Julio e os dois salários
Eduardo Campos também
comentou o fato de o prefeito do Recife , Geraldo Julio (PSB), ter
decidido abrir mão do salário que ganha do poder municipal, na última
terça-feira (27), depois de ser questionado pela bancada de oposição da
Câmara dos Vereadores sobre a legalidade do acúmulo com o que ganha como
funcionário público do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com as duas
remunerações, Geraldo ganhava em torno de R$ 29 mil e agora passará a
receber apenas os R$ 17,5 mil pagos pela corte.
Campos negou ter havido
uma conversa prévia e disse que o prefeito fez apenas um comunicado a
ele. “[Geraldo Julio] tinha me dito no fim de semana que havia tomado
uma decisão, anunciada ontem. Eu acho que ele tomou a decisão correta;
no lugar dele, tomaria a mesma”, disse Eduardo. Geraldo Julio também
afirmou, em nota, que vai devolver ao município o valor que já lhe foi
pago este ano, cerca de R$ 50 mil.
G1.
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