terça-feira, 11 de março de 2014

Malásia investiga 5 passageiros que fizeram check-in e não embarcaram



Segundo reportagem do jornal "Wall Street Journal", que cita fontes oficiais, os cinco passageiros passaram pelos controles individuais, mas não se apresentaram ao portão de embarque. As bagagens deles, que haviam sido embarcadas no avião, foram removidas antes da decolagem. 
Hoje, após três dias sem notícias da aeronave que seguia para Pequim (China) e desapareceu após uma hora no ar, autoridades informaram que ampliaram a área de buscas pelo avião até o "mar chinês meridional". As buscas seguem pela costa ocidental da Malásia e também em terra. 

Passageiros

A maioria --153 pessoas-- são cidadãos chineses, de acordo com a lista de passageiros publicada pela Malaysia Airlines. Entre eles estava um grupo de 19 artistas proeminentes, que voltavam para casa depois de uma exibição na capital da Malásia. Todos no grupo, liderado por Hou Bo, eram "muito famosos na China", segundo o organizador da exibição Daniel Liau.
Alguns eram grandes artistas de caligrafia do país, acrescentou. Outros oito cidadãos chineses, bem como 12 malaios, eram empregados da multinacional americana de semicondutores Freescale. "Nossos pensamentos e orações estão com aqueles afetados por este trágico acontecimento", disse em um comunicado o presidente da empresa Gregg Lowesaid.
O terceiro americano foi identificado como Philip Wood --um funcionário da IBM de 51 anos do Texas. "Eu sei que Philip está com Deus", disse sua mãe Sandra Wood, segundo a imprensa americana. A pessoa mais velha a bordo tinha 79 anos.
O piloto que liderou a equipe de 12 membros era Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos. Ele se juntou à companhia aérea em 1981 e tinha 18.365 horas de experiência de voo.
Mas as perguntas mais intrigantes permanecem sobre a verdadeira identidade de duas pessoas registradas como o austríaco Christian Kozel e o italiano Luigi Maraldi.
As chancelarias em Viena e Roma disseram que os dois não estavam de verdade no avião. Seus passaportes teriam sido roubados na Tailândia nos últimos anos.
Autoridades da Malásia disseram que agências internacionais de combate ao terrorismo de vários países juntaram-se à investigação e todos os ângulos estão sendo examinados. (Uol)


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