segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PSB em sete atos



Sexta-feira (4/10) Avanço sobre o campo adversário
Filiação de Maurício Rands e Isaltino Nascimento, sem alardes na sede do PSB. Os dois eram quadros de força considerável para o PT em Pernambuco e, apesar de serem conhecidos por um perfil notoriamente socialista, a saída deles significou uma perda simbólica de peso para a sigla.

Sábado (5/10) Alianças estratégicas e programáticas
Marina Silva anuncia ida para o PSB após ter frustrada a tentativa de criar o partido Rede Sustentabilidade. A atração dela para o ninho socialista foi considerada uma cartada de mestre, tanto pela expressividade do eleitorado de Marina, quanto pela inserção que ela tem no Sul e Sudeste do país. Durante a filiação, a ex-senadora afirmou: "Quero acabar com o chavismo do PT"
Domingo (6/10) Espaço para os "novos" amigos
O PSB anuncia a presença de Marina Silva durante a inserção nacional da sigla na TV. Desde 2010, quando foi candidata à Presidência da República, a ex-senadora não tinha esse espaço. Enquanto isso, os socialistas iniciam as articulações para alianças com integrantes do PV e da Rede, bem como as discussões para construção de um programa partidário único.
Segunda (7/10) Otimismo com "V" da vitória
Eduardo Campos começou a semana fazendo o tradicional "V" da vitória diante de jornalistas durante visita a um hospital em Pernambuco. Questionado sobre possíveis temas em que não há concordância com Marina Silva, o governador explicou: "Vamos aprender um com o outro. Para o PSB, será muito importante essa convivência com a Rede".
Terça-feira (8/10) Contabilizando ganhos
Integrantes nacionais do PSB e da Rede se encontram para levantar possíveis candidaturas, aliados e mapear estados onde possa haver divergência entre as duas correntes. Nesse encontro também ficou definido que pessoas ligadas ao partido "não-criado" integrariam extraoficialmente a Executiva socialista. A maior repercussão do dia, porém, resultou de apenas uma frase emitida por Eduardo Campos, durante entrevista a uma rádio da Bahia: "É hora de aposentar um bocado de raposas".
Quarta-feira (9/10) Em busca de visibilidade
Eduardo Campos passou o dia dando entrevistas para grandes emissoras do Sul e Sudeste do Brasil. Em menos de 10 horas falou com a Jovem Pan, de São Paulo, a CBN Nacional, a Rádio Itatiaia, de Minas Gerais, e a Guaiba, do Rio Grande do Sul. Um dos desafios para uma candidatura do governador de Pernambuco à Presidência do Brasil é, justamente, a penetração de sua imagem para além do Nordeste.
Quinta-feira (10/10) Apresentação em rede nacional
No programa partidário do PSB o governador Eduardo Campos foi enfático nas críticas ao governo Dilma Rousseff, disparando que petista "já deu o que tinha que dá". A postura dele foi vista como a sentença de rompimento com a base. No mesmo dia o ex-presidente Lula, a presidente Dilma e o presidente Nacional do PT, Rui Falcão estiveram reunidos por mais de quatro horas para traçar mudanças de estratégia.

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